Abertura: 8 de Julho | 18h30
Visitação: 9 a 11 de Julho de 2015

ARTISTAS: Alessandro Dos Santos, Amanda Lovett, Ana Clara Braga, Andressa Corrêa, Antônio Reginaldo Júnior Sigal de Souza, Ariane Oliveira, Arnaldo Drummond Bruno Dantas De Lima Fraga, Bruno Moncada, Carolina Estivalet Muccillo, Celso Sisto, Cristiane De Paula Oliveira, D.b., Di Jor, Eliane S. Uczak, Gabriel Pessoto, Gabriel Talian, Gabriela Cunha, Guilherme M. Demori, Ismael Ramon, Janne Queiroz, Juliano de Campos, Justinx, Kahena Zanardo Sartore, Lediane Tassi, Leo Barreiro, Leonardo Silvestrin, Luan Dresch, 

Lucas Ströher Schultz, Luiz Alberto Pivetta, Magroski, Maiara Strobelt, Márcia Guimarães Spies, Mémi, Monicque Chechi Nogueira, Nede Losina, Nícolas Lobato, Paola Valentini Meinerz, Pedro Ferraz, Priscilla Konat Zorzi, Renata Camargo, Rose Raupp, Santa, Stela Jacob Saldanha, Thales Rangel.

             A Exposição “O início é o meio” apresenta a produção da disciplina de Atelier de Percepção e Criação I, turmas A e B, do curso de Artes Visuais, da UFRGS e foi organizada pela Profa. Adriane Hernandez. A exposição tem um sentido predominantemente didático, mas o seu maior mérito é atribuir a uma mostra, um caráter experimental e iniciático. Como paradigma, apresentava-se a ideia de que uma exposição da produção artística não seria algo para alunos, não fazendo então parte de atividades didáticas, somente aceitas quando realizadas e apresentadas no interior da escola, afinal algo tão insipiente não deveria ser mostrado. Nesse sentido a parceria com o Acervo Independente foi fundamental e, como espaço alternativo que é, abraça a ideia do experimental e abre suas portas pra essa produção de primeiro semestre. Por um breve período de cinco dias esses alunos poderão acrescentar em sua formação a vivência do ato de expor e todos os passos ligados a ele – como a finalização e acabamento dos trabalhos para apresentação, o questionamento de suportes e molduras, papéis e telas e suas relações com a parede de um modo geral e desta com o espaço expositivo e com os demais trabalhos. Entre as finalizações, colocar um título ou a opção em não titular o trabalho e suas consequências são enfrentadas. Não seria este o melhor modo de utilizar a noção de disciplinar, como uma demanda interna, uma necessidade do sujeito artista, gerada por algo que se deseja muito atingir? Com grande importância temos ainda, e coroando todo o empenho dos alunos artistas, a apreciação, a troca e a crítica do público visitante da exposição. Muitos, pela primeira vez farão essa experiência e poderão acrescentá-la a sua bagagem e ao seu currículo.

Texto de Adriane Hernandez